Uma adolescente de 16 anos viveu um grande susto nesta terça-feira na cidade de Varginha, no Sul de Minas. Alecsandra Custódio da Silva saía da Praça Getúlio Vargas quando foi atropelada por um ônibus de ré, o que por muito pouco não gerou uma tragédia.
Imagens gravadas por uma câmera de segurança de uma sorveteria mostram o momento exato em que ela está no asfalto, já se preparando para sair da praça e atravessar a rua, quando é surpreendida pelo coletivo dando ré, que a acerta de lado. Com queda, ela acaba indo parar embaixo do ônibus, mas o veículo pesado para momentos antes da roda traseira esquerda acertar a jovem.
“Eu estava indo para o Senai e ia atravessar a rua. Esperei porque estava passando muito carro e a faixa era mais embaixo. De repente o ônibus veio de ré e me acertou com tudo. Eu não ouvi apito nem barulho nenhum. O motorista viu minha mochila rolando pelo retrovisor e freou, mas quase a roda chegou em mim”, diz a jovem, que é estudante.
Na hora, Alecsandra conta que ficou em estado de choque e não soube o que fazer. O motorista se aproximou e perguntou se ela tinha machucado, mas como a jovem disse que tinha apenas sofrido duas escoriações leves, ele acabou indo embora e não chegou a providenciar socorro para a garota. “Agora estou mais calma, mas vendo as imagens eu quase morri. Quando contei para minha mãe, ela ficou muito nervosa”, afirma.
A mãe da jovem, Sidineia Emilia Custódio Silva, de 47 anos, que é professora, diz que chegou a ir com a filha até uma unidade da PM em Varginha para registrar a ocorrência, mas as duas não conseguiram. “O policial disse que nós não tínhamos provas do acidente e por isso não tinha como registrar”, diz a mulher.
Depois do fato ela também levou a filha ao hospital e confirmou que não houve nenhum ferimento grave. “Não teve nenhuma fratura. Me senti muito nervosa na hora. Se eu tivesse visto a cena de perto, não sei se aguentaria”, diz ela.
A reportagem procurou a Polícia Militar e a Autotrans, empresa responsável pelo ônibus, e aguarda um posicionamento para atualizar esta reportagem.
As informações são do jornal Estado de Minas.