A Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) da Prefeitura de São Paulo, por meio de um despacho publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (30), indeferiu o pedido de liberação dos ônibus por aplicativo da Metra apreendidos no início do mês de outubro. O pedido foi feito pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
A Prefeitura informou, por meio de nota, que “os veículos foram apreendidos por não possuírem autorização para circular na cidade de São Paulo e só podem ser liberados após a quitação dos débitos decorrentes da irregularidade.”
A Metra, em parceria com a start-up Ubus, oferecia viagens de ônibus para a linha 376 SBC, que vai do Terminal Metropolitano de São Bernardo do Campo em direção a Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da capital. O serviço foi interrompido pela Prefeitura de São Paulo no dia 2 de outubro deste ano sob a justificativa de ser um transporte “clandestino”.
Na época, a Metra disse que possuía todas as autorizações para circular no trajeto da linha, inclusive da EMTU, do governo de São Paulo. A SMT alegou na ocasião que a autorização da EMTU não significava que os ônibus pudessem rodar pelo município de São Paulo.
Novo serviço
Os ônibus sob demanda via aplicativo começaram a circular no dia 25 de setembro na Grande São Paulo, no Corredor 376-SBC. Eles saíam do Terminal Metropolitano de São Bernardo e iam até a Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da capital.
Como os passageiros podiam escolher onde queriam embarcar e desembarcar, os veículos faziam paradas fora dos pontos tradicionais ao longo do trajeto. O valor da tarifa era único: R$ 14,50, ou três vezes mais que a tarifa dos ônibus da EMTU que fazem o mesmo percurso, ao custo de R$ 4,80.
Os passageiros podiam reservar as poltronas e pagar a tarifa pelo celular. Os ônibus contavam com Wi-Fi e ar-condicionado.
As informações são do G1.